17/09/2016

Filhote macho de cão é vendido como fêmea após ter órgão genital mutilado


Caros visitantes, quem já explorou um pouco o blog já deve ter reparado que eu sou contra o comércio de animais, por já haverem vários milhares abandonados pelas ruas e nas ONGs de proteção animal, sofrendo dos piores males que um animal abandonado pode sofrer.
Apesar de haverem os criadores sérios, preocupados com o bem-estar animal e desenvolvimento e manutenção das raças, a grande maioria quer apenas ganhar dinheiro à custa da exploração dos animais. E um dos piores tipos de “criadores de fundo de quintal”, como nós chamamos na proteção animal, são aqueles que submetem matrizes e filhotes, deliberadamente, a vários tipos de maus-tratos e covardias. Mas, se mesmo sabendo disso, vocês preferirem comprar animais, não o façam pela internet (se não houver um criador da raça que você quer na sua cidade, pelo menos procurem um que tenha um site profissional que, pelo menos, lhes pareça demonstrar seriedade e, de preferência, em que haja fotos e vídeos dos animais e dos recintos) e NUNCA por sites de classificados! Eu já havia postado um texto sobre isso antes, que vocês podem conferir aqui.


Agora vejam na matéria a seguir a que nível de crueldade pode chegar uma criatura que só quer ganhar dinheiro à custa dos animais!

Um abraço,

Reginaldo Ribeiro.

Filhote macho de cão é vendido como fêmea após ter órgão genital mutilado

Mulher disse que comprou fêmea pela internet e recebeu macho ferido.
Cãozinho passava por segunda cirurgia na tarde desta quinta (15) em SP.




Uma cliente levou para uma clínica veterinária na região central de São Paulo um filhote de cachorro macho com o órgão genital mutilado. Segundo a dona da clínica, que não quer se identificar, a mulher disse que comprou o filhote de cão da raça pincher em um site de anúncios classificados que indicava ser uma fêmea, mas recebeu da pessoa que vendeu um macho ferido.
Segundo a proprietária da clínica, a mutilação foi superficial e feriu o prepúcio (pele que cobre o pênis do cão), mas que o filhote passou por uma cirurgia emergencial. “O ferimento cicatrizou e o canal urinário ficou bloqueado. O cachorrinho chorava de dor por não conseguir urinar. Foi realizada uma primeira cirurgia aqui na clínica para abrir o canal”, contou a empresária, cuidadora e adestradora”, explicou a proprietária.
A assessoria do site OLX, que hospedava o anúncio, disse que "o anúncio em questão já foi removido e o usuário foi banido da plataforma. A empresa já preservou os dados do anúncio e trabalhará em colaboração com as autoridades na investigação do ocorrido".
Segundo a dona da clínica, a mulher relatou que marcou o pagamento em dinheiro e a entrega do animal com a vendedora no estacionamento de um hipermercado.
A vendedora recebeu o dinheiro e orientou a mulher a não abrir a caixinha de papelão onde o cachorro estava porque ele ainda não estava vacinado e corria risco de ficar doente.
Depois da primeira cirurgia na clínica, o filhote foi encaminhado para um hospital veterinário, com estrutura de UTI, e passava por uma nova operação para reconstruir o órgão genital. “Ele é muito pequeno e delicado, foi desmamado antes da hora, foi mutilado e está em sua segunda cirurgia em cerca de 20 dias de vida, por isso é fundamental que seja mantido no tratamento intensivo”, explicou a dona da clínica.

Comércio
Sensibilizada com o caso, a atriz e ativista Júlia Bobrow soube do caso e repercutiu nas redes sociais mostrando a foto do filhote e reivindicando o fim da comercialização de animais e uma reunião com a OLX.
“Em primeiro lugar existe uma lei que permite a venda de animais, mas apenas se estiverem castrados. A empresa não tem informação sobre o estado de conservação dos produtos anunciados, e isso também vale para os animais, com a grande diferença de que estamos falando de vidas”, defende Júlia. “Se a empresa não tem controle sobre casos como este, envolvendo maus-tratos, ela acaba sendo conivente”, acredita.
A ativista contou que soube de outro caso que reforça a necessidade de interromper os anúncios de animais. “Uma pessoa encontrou seu próprio animal, que havia sido roubado, em um anúncio na OLX. Ela recuperou o animal, mas este é mais um caso que comprova a falta de controle da empresa”, afirma.
Até a tarde desta quinta, Júlia não havia obtido resposta da OLX sobre o pedido de reunião.
Em nota ao G1, a OLX disse que “não tolera casos de maus-tratos e só aceita a publicação de anúncios de animais que estejam de acordo com os Termos e Condições de Uso do site. Qualquer conteúdo veiculado na plataforma que infrinja essas regras é removido, tão logo seja identificado Lembramos que a OLX oferece um botão de denúncia em todos os anúncios e recomenda que quando os usuários verificarem a existência de conteúdos que apontem para práticas irregulares ou indevidas, denunciem diretamente na plataforma, ou entrem em contato com a equipe de atendimento ao cliente, para que a empresa investigue o anúncio e tome as medidas necessárias.”.

Maus-tratos
A Polícia Civil informa que as ocorrências de maus tratos a animal podem ser registradas em qualquer delegacia e em cerca de dois meses pela Delegacia Eletrônica de Proteção Animal, que está em fase de implantação.
A Delegacia de Meio Ambiente, do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), é a responsável pela investigação desse tipo de crime, que desde janeiro de 2016 instaurou 98 inquéritos policiais de investigação.
Maus-tratos a animais são considerados crimes, com base no artigo 32 da lei 9.065, de 1998. Segundo a lei, é proibido "praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos". A pena prevista é de multa e detenção de três meses a um ano.
O artigo 25 da lei nº 14.483 de 2007 determina que os anúncios devem apresentar registros do canil no Cadastro Municipal de Vigilância em Saúde, no Cadastro Municipal de Comércio de Animais e CNPJ. O descumprimento das determinações pode acarretar em penalidades que vão de advertências a cerca de R$ 500 mil.

Nova lei

Lei estadual sancionada pelo governador Geraldo Alckmin e publicada no Diário Oficial do Estado de quarta-feira (14) determina a perda da guarda de animais por parte do proprietário que comprovadamente cometer maus-tratos a animais domésticos.
Dentre as punições ao agressor está prevista a proibição de ter na guarda também de outro animal doméstico no prazo de 5 anos após o fato.
O prazo é reiniciado toda vez que outra constatação de maus-tratos for apurada pelas autoridades.
A lei 16.308, de 13 de setembro de 2016, vale em todo o Estado de São Paulo e dispõe sobre penalidades às pessoas que cometerem maus-tratos a animais domésticos.


12/09/2016

Cuidado com seus cães próximo nos elevadores ou próximo a eles!



Pessoal, vamos tomar cuidado com seus cães nos elevadores ou próximo a eles!
Esta semana uma cliente nova (tinha dado apenas duas aulas pra ela, logo, ainda não tinha feito uma aula de passeio) me mandou uma mensagem no WhatsApp avisando que seu cãozinho, um Spitz de 2 meses e meio, que estava em no apartamento (ou seja, solto), foi até o hall do elevador, enfiou a cabeça no vão dele quando a porta se abriu, ficou com ela presa e, quando chamaram o elevador, caiu no fosso. Uma morte horrível! Fiquei chocado, arrasado! Imaginem a dona!

Não deixem que seus cães se aproximem do elevador sem coleira e, mesmo com ela, fiquem muito atentos neles! Basta um segundo de distração para que eles enfiem a cabeça no vão, ou na porta, como já aconteceu com o cachorro anterior de uma ex-cliente, e fiquem presos!

Um cuidado que eu sempre tenho com os cães no elevador e sugiro que os donos façam o mesmo é manter o cão junto à parede (naturalmente sem pressioná-lo, mantendo a guia relaxada para não passar insegurança pra ele), me colocando entre ele e o resto espaço disponível, tanto para evitar dele se projetar em direção à porta, como para evitar aborrecimentos com vizinhos que não gostem de cães, para reduzir a chance de um cão mais festeiro pular nos vizinhos ou de um agressivo tentar mordê-los ou a outros cães que possam entrar.

Fiquem atentos para evitar sofrimentos e aborrecimentos! Ok?

Um abraço,

Reginaldo Ribeiro.

Cães distinguem palavras e entonações com mesma região do cérebro humano.



Os cães conseguem distinguir palavras e entonações através da mesma região do cérebro que a usada pelos humanos, de acordo com um novo estudo sobre como o melhor amigo do homem interpreta nossa linguagem, publicado pela revista "Science".



O trabalho realizado por pesquisadores da Universidade Eotvos Lorand, de Budapeste, mostra que o cérebro canino é capaz de interpretar tanto o que dizemos e como dizemos.



Os cães, como os humanos, usam o hemisfério esquerdo do cérebro para interpretar palavras e regiões do hemisfério direito para analisar a entonação.



O centro de prazer do cérebro é ativado apenas quando as palavras de gentileza e elogio são acompanhadas pela entonação apropriada, segundo determinaram os pesquisadores.



As observações sugerem que os mecanismos neurais de processamento de palavras evoluíram muito antes do que os cientistas acreditavam e que não são algo específico dos humanos.



Ao conviver com palavras faladas em um ambiente familiar, a compreensão do significado dessa palavra pode se desenvolver mesmo em cérebros de animais incapazes de falar, segundo mostra o estudo.



"O cérebro humano não apenas analisa separadamente o que dizemos e como dizemos, como também integra os dois tipos de informação, para chegar um significado unificado", afirmou Attila Andics, um dos pesquisadores da Eotvos Lorand University.



"Nossas descobertas sugerem que os cães também podem fazer tudo isso e usam mecanismos cerebrais muito similares", uma descoberta que poderá facilitar a compreensão e a cooperação entre cães e humanos.



Os cientistas estudaram 13 cães que tinham sua atividade cerebral escaneada enquanto ouviam seus donos falando.



Eles descobriram que os cães ativavam uma mesma área do cérebro para distinguir entre entonações neutras e afetuosas.



Também identificaram que a mesma parte do cérebro canino interpreta sons não verbais que emulam emoções.



A mesma área do cérebro humano tem um papel similar, sugerindo que os mecanismos de interpretação da entonação não são específicos ao discurso humano.



"O que torna as palavras intrinsecamente humanas não é uma capacidade neutra especial, mas nossa intenção de como usá-las", concluem os cientistas.