23/07/2017

Dicas de alguns cuidados com seus peludos no inverno.



Cuidado em dobro com os pets no inverno

O inverno chegou chegando. Logo nos primeiros dias já tivemos temperaturas lá embaixo. Mesmo o Brasil não sendo um país muito frio, temos que ter atenção redobrada com os pets nessa estação do ano. Imaginamos que os cães e gatos não sintam frio por serem cobertos de pelos, né, mas isso não é uma verdade. Eles oferecem certa proteção, mas em alguns casos isto não é suficiente. Essa proteção varia de acordo com a raça, o ambiente no qual vivem e outros fatores. E nunca é demais lembrar: animais que vivem em ambiente externo devem estar protegidos do vento e da chuva. E mais: manter os pets bem quentinhos e protegidos é o melhor remédio nesse frio e ir com frequência ao veterinário e procurar o profissional ao sinal de qualquer problema é o que vai garantir uma vida saudável ao seu peludo. As dicas de cuidados com os peludos que vou dar aqui são da Carla Storino Bernardes, veterinária da rede de lojas Cobasi.


DOENÇAS

Existem doenças que são mais típicas no inverno. Em cães é a traqueobronquite, conhecida como gripe canina ou tosse dos canis. Os principais sintomas são febre, tosse persistente, coriza e espirros. Ela pode ser prevenida com vacina, que deve ser incorporada ao calendário anual de vacinação do seu peludo. Já no gatos, o problema frequente no frio é a rinotraqueíte. Os sintomas são secreção nasal e ocular, dificuldade de respirar, febre e desidratação. A prevenção do problema também é feita por meio de vacina. E claro: o tratamento tanto nos cães quanto nos gatos seve ser recomendado pelo médico-veterinário.


FILHOTES E IDOSOS

Se os nossos pets saudáveis e jovens precisam de cuidados especiais no inverno imaginem os filhotes e idosos! No caso dos filhotes, eles ainda são muito frágeis, não tomaram todas as vacinas e podem desenvolver problemas no frio se não forem devidamente cuidados. Já os idosos é o contrário. Alguns, devido à idade, podem já ter alguma doença que se agrava nas baixas temperaturas. Os pets de até aproximadamente 3 meses de idade não conseguem manter a temperatura do corpo e perdem calor com facilidade, por isso dependem do abrigo e da alimentação oferecida para manter o calor. Isso significa que você deve manter o filhote em local protegido, confinado e aquecido. Já os idosos apresentam uma peculiaridade nessa época do ano. É que no inverno eles podem apresentar patologias relacionadas à ortopedia e, em temperaturas mais baixas, as dores aumentam em animais que já têm doenças articulares. Além disso, é importante ficar atento ao calendário de vacinação do peludo, pois os animais idosos costumam ficar mais suscetíveis às doenças.


BANHO E ALIMENTAÇÃO

A gente sabe como é difícil tomar banho no inverno, né. Eu morro de frio. E com os nossos pets não é diferente. Só que, no caso dos peludos a tendência é diminuir a frequência do banho e da tosa no inverno, ao contrário de nós que temos que tomar banho todos os dias. Secar muito bem os pelos depois do banho é fundamental, por eles atuam como uma barreira de proteção natural dos animais para troca de calor com o ambiente. Isso também ajuda a evitar problemas de pele. No frio, o ideal é dar banho no pet em ambiente fechado e com água morna e, claro, e não deixá-lo exposto ao vento depois. A veterinária recomenda ainda usar cobertas para não ocorrer hipotermia. Outra dúvida comum no inverno é se os animais precisam comer mais. Carla explica que a alimentação do animal não deve ter alteração nessa estação do ano, a não ser que o animal viva fora de casa, num ambiente externo. Nesse caso, a quantidade de ração deve ser 20% maior que o dado normalmente porque ele vai queimar mais gordura para se aquecer.


ACESSÓRIOS

Vestir ou não os pets no inverno? Depende. Lá em casa não uso roupa nos meus porque eles não gostam mas, claro, estão sempre quentinhos e bem cuidados. Geralmente raças de pelo curto sentem mais necessidades de roupinhas, como o Chihuahua; Basset Hound; Beagle; Boxer; Bulldog. Mas os animais de pelo longo também podem se vestir e as roupas feitas de malha, soft e matelassê são as recomendadas. Já o modelo fica a critério do tutor levando sempre em conta o conforto e segurança do seu pet. E o ideal é que a roupa seja retirada com uma certa frequência para evitar problemas de pele. Ficar de vez em quando sem ela também é bom para que o animal seja escovado evitando que o pelo dê nó. E, claro, é importante lavar sempre as roupinhas. E a frequência disso vai depender do local onde o animal vive. Os pets que ficam dentro de casa tendem a manter as roupas mais limpas, ao contrário do vivem em ambientes externos. O mesmo é recomendado para as mantas, cobertores e caminhas.





02/07/2017

Como Agir em Casos de Maus-tratos.


Caros amigos e visitantes,

Na página principal do blog, na parte inferior do lado direito, vocês devem ter visto uma imagem alertando que maus-tratos a animais é crime, assim como o abandono!

Quando falo de maus-tratos, não é apenas maltratar, bater, como submetê-lo a situações que lhe exponham a dor ou qualquer sofrimento físico ou mental, ou não lhes fornecer tudo o que precisam para viver, como comida, água e cuidados veterinários.

Nesta imagem vocês são informados de meios que há disponíveis para denunciar qualquer tipo de maus-tratos. Agora, na imagem abaixo, da OAB, vocês tem não só mais um meio para fazer as denúncias (por um e-mail da própria OAB), como uma série de informações úteis de como proceder para fazê-las e de uma forma eficiente para aumentar as chances dos responsáveis serem punidos e de como preservar ou salvar a vida do animal. É um texto importante, que todos que se preocupam com o bem-estar dos animais deveriam ter – fiquem à vontade para salvar a imagem!

Apenas lembrando, se os maus-tratos forem contínuos e a integridade física e a vida do animal estiverem em risco e ele precisar ser retirado do dono, é importante conseguir um adotante ou, pelo menos, um lar temporário para ele, para onde ele possa ser levado! Ok?

Um abraço,

Reginaldo Ribeiro.