24/03/2019

Os Riscos de Deixar os Cães Presos em Guias, Correntes, Cordas e Afins.



Os Riscos de Deixar os Cães Presos em Guias, Correntes, Cordas e Afins.

Cadelinha que quase morreu enforcada numa corda foi salva pelos Bombeiros.

Muitos donos deixam seus cães presos, em áreas externas da casa, muitas vezes sozinhos e por longos intervalos de tempo, em guias, correntes, cordas ou outros materiais equivalentes.

Estes donos não pensam nos riscos que seus cães correm de se machucar seriamente e até morrer enroscados nelas. Se o cão se assustar com alguma coisa, na tentativa de se proteger ou fugir isso pode acontecer; o mesmo se ele se interessar demais por outras, como uma ave que pouse no quintal ou algum animal ou pessoa passando na rua. Foi o que aconteceu com a cadelinha da matéria abaixo, que ficou enforcada na corda em que estava presa e, se não fosse a ação rápida e precisa dos bombeiros, teria morrido.

Outra coisa: se a corda for curta demais e provocar algum tipo de sofrimento ao cão, como pela limitação de movimentos; pelo risco de se ferir ou morrer, como no caso desta cadelinha; ficar privado de água, comida, algum tipo de proteção; ficar exposto ao sol, chuva ou algum risco, o dono pode ser processado por Maus-tratos, como previsto no Artigo. 32, da Lei 9605/98, de Crimes Ambientais.

O que se pode fazer, então, para evitar esses riscos?
Em primeiro lugar, o ideal é que os cães fiquem soltos no quintal, tendo um lugar no qual possam descansar, se proteger do sol, da chuva ou de alguma coisa que possa assustá-lo, como uma casinha ou uma varanda coberta, além de poder se ocupar brincando e gastando energia de uma forma saudável, na ausência de seus donos, para que eles sofram menos com ela. Porém, se por algum motivo, o cachorro precisar ficar preso numa guia, corrente, corda ou afins, que seja pelo menor intervalo de tempo possível e que estas sejam longas o suficiente para que ele possa tanto brincar, como chegar a um lugar em que ele possa beber, comer, descansar ou se proteger. Ok?

Agora vejam, abaixo, a sorte que a cadelinha teve.

Abraços,

Reginaldo Ribeiro.


Primeira matéria:



Segunda matéria:


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