Muitos donos reclamam que seus cães não comem bem.
Muitos dos quais, por diferentes motivos, deixam uma certa quantidade de ração,
em geral escolhida empiricamente, sem procurar se informar sobre a quantidade
adequada para o seu cão, por longas horas ou, até mesmo, pelo dia inteiro.
Começando pela parte mais fácil: a quantidade adequada
de ração para cada cão pode ser orientada pelo seu veterinário ou ser
verificada na tabela constante no verso das embalagens de ração, desde que o
dono tenha cuidado em observar a relação idade/peso constante nelas. Detalhe: como
eu já postei em um texto no meu site, um cuidado especial é reparar, nas rações
para filhotes, se essa tabela se refere ao peso atual do cão, ou à expectativa
do cão adulto. Observados estes cuidados, evita-se que o animal coma demais e
engorde ou fique subnutrido.
Sobre a rotina: a quantidade de ração informada na
embalagem da ração é a diária. Esta deve ser dividida em três ou quatro porções
iguais, no caso dos filhotes, e em duas porções para cães adultos e idosos. Ou
seja: cada porção para o filhote vai ter 1/3 ou ¼ da porção indicada na
embalagem e, a de adultos e idosos, a metade. Estas porções devem, de
preferência, ser servidas em horários regulares, distribuídos ao longo do dia,
para se estabelecer uma rotina para o cão e retirada e as sobras colocadas em
um pote reservado exclusivamente para elas depois de alguns minutos (20 ou, no
máximo, 30).
E por que devo estabelecer esta rotina para o meu cão?
- Em primeiro lugar, você conservará melhor a ração,
que não terá sobras expostas por longos períodos, ao longo dos quais a ração
pega mais umidade, perde nutrientes por oxidação, fica sujeita à poeira,
sujeira do ambiente e insetos, além do que perde um pouco do cheiro, tornando-a
menos atrativa.
- Em segundo lugar, diante da facilidade de poder comer
no instante que quiser, ao longo do período em que a ração fica à disposição,
muitos cães tendem a não dar tanto valor a ela, comendo várias vezes ao longo
do dia e, com a perda da sua qualidade ao longo das horas, podem não comer toda
a quantidade que seria ideal durante o dia. Ao contrário disso, quando a ração
é colocada em horários regulares e deixada apenas por alguns minutos, o cão
tende a dar mais valor a ela, como é na natureza, onde ele não sabe quando vai
conseguir comer, e tendem a comer melhor. Esta é uma das mudanças mais comuns e
rápidas de observar nos cães quando os donos estabelecem essa rotina.
- Outro aspecto é quanto à obediência do cão: quando o
dono consegue estabelecer com o cão uma relação de trocas, onde ele entende que
tem que obedecer a comandos para ganhar o que gosta/ precisa, o que é
importante principalmente para cães muito mandões ou ansiosos, o comportamento
do cão tende a melhorar. Porém, fica inviável estabelecer essa troca com
relação à comida quando ela fica exposta por muito tempo.
Os comedouros automáticos:
Muitos donos tem uma rotina muito corrida, horários
irregulares, muitas vezes sem conseguir prever o horário que vão chegar em
casa. Para estes, uma ferramenta útil são os comedouros automáticos, que muitos
não conhecem.
Existem vários modelos, dos mais simples e baratos, aos mais complexos e mais caros. Há desde os que permitem se colocar uma ou duas refeições, que vão liberar a quantidade colocada em seus recipientes ou programadas (alguns tem limitações de quantidade), até os que permitem colocar três refeições e há, inclusive, modelos nos quais os donos podem gravar uma mensagem de voz para chamar seu cão para comer - o da foto, do meu aluninho Black, é um destes. Cabendo no bolso do dono, a tranquilidade que ele proporciona por o dono não ter que se preocupar se o seu cão vai ficar muito tempo sem comer por muito tempo, vale a pena e “se paga” durante a sua vida útil. A questão é o dono pesquisar os modelos e valores para ver qual é mais adequado à sua rotina e possibilidade financeira.
Existem vários modelos, dos mais simples e baratos, aos mais complexos e mais caros. Há desde os que permitem se colocar uma ou duas refeições, que vão liberar a quantidade colocada em seus recipientes ou programadas (alguns tem limitações de quantidade), até os que permitem colocar três refeições e há, inclusive, modelos nos quais os donos podem gravar uma mensagem de voz para chamar seu cão para comer - o da foto, do meu aluninho Black, é um destes. Cabendo no bolso do dono, a tranquilidade que ele proporciona por o dono não ter que se preocupar se o seu cão vai ficar muito tempo sem comer por muito tempo, vale a pena e “se paga” durante a sua vida útil. A questão é o dono pesquisar os modelos e valores para ver qual é mais adequado à sua rotina e possibilidade financeira.
Um abraço,
Reginaldo Ribeiro.