15/10/2015

Seu filhote está comendo a quantidade adequada de ração?



Você sabe se está dando a quantidade certa de ração para o seu filhote, adequada às suas necessidades, idade e peso?

Muitas vezes encontro pessoas que dão para seus cães, adultos ou filhotes, uma quantidade de ração sem nenhuma orientação para isso, baseando-se apenas em sua opinião vaga e sem nenhum embasamento; algumas usam como medida uma unidade variável, como “uma mão” ou “uma xícara”; outras pedem ou recebem orientação do seu veterinário, mas não pensam que aquela indicação vale para o cão naquela idade e peso e que a quantidade vai variar de acordo com o crescimento do filhote.

As duas formas mais simples de ter certeza se você está dando a quantidade certa de ração para o seu cão são orientar-se com seu veterinário e consultando a tabela indicativa que existe no verso de todas as embalagens de ração. Porém, são necessários alguns cuidados:

1 – Quando for ao veterinário não se esqueça de informar o nível de atividade que tem seu cão, inclusive para que ele possa indicar tipos de ração mais adequadas e, se você tiver um filhote, de pedir a ele para lhe orientar sobre a variação da quantidade até sua idade adulta (você pode usar o período de vacinação ou consultas periódicas para isso). Se seu cão estiver abaixo ou acima do peso a orientação dele, então, é fundamental.

2 – Quando for consultar a tabela na embalagem preste muita atenção na sua organização, como as quantidades adequadas variam de acordo com a idade e peso (lembrando-se que as quantidades vão variar entre as diferentes marcas de ração); no fato que a quantidade indicada ali é diária (que deve ser dividida em três ou quatro porções iguais durante o dia para filhotes e, em duas, para adultos e idosos) e, muito importante para filhotes: se o peso ao qual se refere a tabela é o atual ou a expectativa do peso do cão adulto (reparem neste detalhe na imagem abaixo, nas tabelas de duas marcas de ração diferentes,  nos retângulos destacados em azul), o que pode ser a diferença entre você dar a quantidade certa ou uma muito inferior à necessidade do seu cão. Eu confesso que não gosto da segunda forma de apresentação, inclusive porque se a pessoa tiver um SRD e não conhecer seus pais fica muito mais difícil ter uma expectativa do peso adulto e, em se tratando de um cão de raça, poucas pessoas conhecem todos os detalhes dos seus padrões. Na dúvida, novamente você pode consultar seu veterinário ou o padrão da raça do seu cão neste link da CBKC: http://cbkc.org/padroes/principal.htm .

Reginaldo Ribeiro.
 
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Animais podem ser resgatados de maus-tratos sem mandado judicial.



É muito comum nas nossas cidades nos depararmos com aquela cena do vizinho que se muda ou se ausenta por longo período e deixa seu pobre e indefeso cão condenado à própria sorte, sob o frio e chuva, sem água e nem comida. Comovidos com a dor e sofrimento diário do bichinho, a vizinhança e transeuntes tentam alimentá-lo, já outros denunciam o abandono à polícia ou desabafam nas redes sociais.

Temendo a questão legal da inviolabilidade do domicílio alheio, a maioria das pessoas refutam a ideia de promover o pronto e imediato resgate do animal. Esperam por uma providência do Poder Público, tentam contactar o dono do imóvel ou algum parente conhecido que tenha autorização de lá ingressar sem problemas. Enquanto isso, os maus-tratos vão devorando a saúde do cão que, debilitado, parece sucumbir à negligência de seu proprietário. 

Acontece que a regra da inviolabilidade do domicílio, assim como qualquer outra disposta nas nossas leis vigentes, não é absoluta. A própria Constituição Federal é clara ao proclamar que a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito. Igualmente, o Código Penal, após tipificar o delito de violação de domicílio, faz a ressalva de que não constitui crime a entrada ou permanência em casa alheia ou em suas dependências a qualquer hora do dia ou da noite, quando algum crime está sendo ali praticado ou na iminência de o ser.

Acertadamente, nossa legislação não elegeu quais infrações penais seriam autorizativas da invasão do domicílio alheio, foi genérica e abrangente. Aí, naturalmente, incluindo os delitos derivados de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, fauna e flora, como, p. Ex., o crime da prática de ato de abuso, maus-tratos, ferimento ou mutilação de animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos - Art. 32, da Lei 9.605/98.

Para quem não é acostumado ao juridiquês, bom ressaltar que o crime do Art. 32 da Lei de Crimes Ambientais possui elementar que pode perfeitamente classificá-lo como crime omissivo permanente, qual seja, “maus-tratos”. O Dicionário Priberam Eletrônico assim define maus-tratos: “conjunto de ações ou comportamentos infligidos a outrem e que colocam em perigo a sua saúde ou integridade física e que constitui delito (pode incluir trabalho impróprio ou excessivo, castigos físicos ou outras punições, alimentação insuficiente, negligência nos cuidados de saúde etc)”. Assim, em síntese, enquanto não cessada a omissão e negligência do dono do animal em situação de grave e periclitante abandono, o crime se protrai no tempo, podendo o sujeito ativo do delito receber voz de prisão em flagrante a qualquer momento, cessando a consumação do crime. 

O Código de Processo Penal também chancela a conduta de resgate do animal vítima de maus-tratos, na modalidade omissiva permanente. Prescrevendo que qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito. Ao arremate, esclarece esse Diploma que nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência (Art. 303). 

Em conclusão, a garantia (não-absoluta e flexível) da inviolabilidade do domicílio fica condicionada ao atendimento das leis do País, abrangido o respeito, amor e dedicação aos animais e suas necessidades básicas de uma existência digna.  

Caso contrário, o flagrante delito contra o meio ambiente deverá ser contido por pessoa, entidade ou órgão habilitado a promover o resgate do animal, sem excessos, lavrando-se, ato contínuo,a ocorrência policial, para responsabilização civil, penal e administrativa do agente descuidado.

Fonte: Carlos Eduardo Rios do Amaral

22/08/2015

Cães evitam pessoas que tratam mal seus donos, diz estudo.



Se você tem um cão ou conhece alguém que tenha, já deve ter notado que a maioria dos donos costuma dizer que seus animais de estimação são leais e sociáveis.

No mês passado, usando um teste astuto, cientistas da Universidade de Kyoto, no Japão, demonstraram que cachorros evitam pessoas que estes (os cães) testemunharam ser pouco amigáveis com seus donos.

A experiência foi desenvolvida para testar se cães podem avaliar a interação entre humanos em torno de um determinado objeto.

O resultado mostrou que a maior parte dos animais recusou comida oferecida pelas pessoas que eles viram agindo negativamente com seus donos, como, por exemplo, ignorando-os.

 

Testemunhas oculares

Durante o teste, os donos tinham que retirar um objeto dentro de um frasco transparente e lacrado, obrigando-os a pedir ajuda a um ator a seu lado. Os cães testemunhavam a cena.

Na primeira fase da experiência, o ator se recusava a ajudar e dava às costas aos donos dos cachorros. Em seguida, outro ator ajuda a segurar o recipiente enquanto o voluntário o abre para pegar o objeto.

Por fim, em um teste de controle, um terceiro ator se voltava para o dono e o observava em sua tentativa, mas não era requisitado.

Em cada uma das situações, uma pessoa neutra se sentava do outro lado do dono e não participava da atividade.

Imediatamente depois de cada experimento, o ator e a outra pessoa ofereciam comida ao cachorro. Os estudiosos perceberam, então, que os animais evitavam o ator pouco prestativo, que não foi simpático com seus donos.

No entanto, eles aceitavam o agrado feito pelo ator que ajudou o dono, pelo ator do grupo de controle e pela pessoa neutra. Mas não apresentaram uma tendência a confiar necessariamente mais no ator prestativo.

 

Espionagem social

O estudo contou com 54 cães de várias raças e seus donos, e foi publicado na revista Animal Behaviour em junho.

O fato de os animais evitarem alguém que foi negativo com seus donos sugerem que eles podem entender as interações entre terceiros, o que é conhecido como "espionagem social".

Poucos animais não-primatas são capazes de fazer isso.

Outro exemplo interessante do fenômeno é o bodião-limpador (Labroides dimidiatus), um pequeno peixe que se alimenta de parasitas de animais maiores. Já foi comprovado que a espécie prefere ficar perto de peixes "cooperativos" do que de "charlatões" que eles viram remover muco e não parasitas.

O ser humano é o espião social mais prolífico. Frequentemente ajudamos os outros sem procurarmos por um benefício óbvio. Isso facilita com que operemos no que cientistas chamam de "sociedades cooperativas de larga escala".

Em humanos, essa sensibilidade às interações entre outros começa cedo. Bebês de seis meses podem avaliar outras pessoas baseados em seu comportamento social, segundo um estudo, preferindo quem se apresenta como mais prestativo.

Sabe-se que os cães são bastante sensíveis aos atos humanos direcionados a eles, mas ainda se discutia se eles seriam capazes de avaliar interações com terceiros.

O novo estudo é mais uma prova de que eles fazem isso.

Os autores da pesquisa japonesa destacam ainda o fato de os donos envolvidos terem influenciado o resultado, escrevendo: "A ligação entre cães e seus donos pode ser forte, e os animais podem ser particularmente sensíveis à maneira como outras pessoas tratam os indivíduos".

Portanto, se você tem um cachorro, pode se consolar com a ideia de que se alguém lhe tratar mal, ao menos terá um amigo ao seu lado.
 

05/05/2015

Pode Beijar seu Cachorro à Vontade. A Ciência Garante: Faz Bem pra Saúde!




Pode Beijar seu Cachorro à Vontade. A Ciência Garante: Faz Bem pra Saúde!

Você sabia que seu cachorro e iogurte têm algo em comum? Pera, O QUÊ?
 
O jornal The Independent divulgou pesquisas da Universidade do Arizona que sugerem que micróbios que vivem no intestino dos cães podem ter um efeito probiótico nos humanos. Probióticos são microorganismos que fazem bem à saúde. Nossos corpos têm 500 tipos diferentes de bactérias que vivem dentro de nós, algumas são boas e outras não. As bactérias do bem mantêm nossos sistemas digestivo e imunológico em forma. Enquanto envelhecemos, perdemos várias dessas bactérias boas, o que influencia na nossa saúde. 
 
Os pesquisadores concluíram que ter um cachorro e deixar ele te dar um beijão de vez em quando vai ajudar a repor os microorganismos do bem no seu corpo.
 
Para melhorar essa teoria, os mesmos pesquisadores estão conduzindo um estudo com pares de adultos de mais de 50 anos e cachorros adotados. Eles vão testar a bactéria intestinal, bem-estar mental, níveis de atividade e imunidade dos pacientes todo mês. Os níveis emocionais e físicos dos cães também serão testados ao longo do estudo.

Todos os testes não serão invasivos, para não interferir no humor dos voluntários. E cada humano poderá escolher qual cachorro desejam adotar. É importante que tudo seja natural e espontâneo.
 
O estudo tem dois importantes objetivos. Nós humanos temos feito um ótimo trabalho eliminando as bactérias ruins do nosso corpo mas, por outro lado, o uso de antibacterianos em excesso tem eliminado as bactérias boas do nosso corpo. Nossos amiguinhos peludos podem nos ajudar a repor esses microorganismos. O Dr. Charles Raison, que conduz os estudos, disse:

“Achamos que cães podem funcionar como probióticos para realçar a saúde das bactérias que vivem nos nossos intestinos.” 

A antropóloga Kim Kelly destaca que todos os envolvidos no estudo são amantes de animais. Ela e seus companheiros querem explorar a profunda ligação existente entre humanos e animais.

“Será que o relacionamento entre cães e humanos se tornou algo intrínseco? Nós acreditamos que sim.”

A ligação que temos com esses puludinhos podem ser mais que emocionais. É como se fosse física também. Se o resultado desses estudos forem positivos (vamos acompanhar), você vai ter mais uma razão pra não desgrudar do seu cãozinho.


 

30/11/2014

Os Riscos de Comprar Um Animal Pela Internet

Quando você compra um cão, perde a chance de dar um lar a outros nascidos nas ruas ou abandonados por donos irresponsáveis e sem amor para dar a eles, os quais, na sua grande maioria ficam vagando pelas ruas ou esquecidos em ONGs de proteção animal, lutando para sobreviver, em geral definhando aos poucos. Quando você compra um sem conhecer o ambiente onde ele estava sendo criado, estimula o comércio de vagabundos, salafrários, que só querem ganhar dinheiro à custa da exploração covarde dos animais!

Além disso, é muito comum, no meu trabalho, encontrar cães com diversos problemas de comportamento, como insegurança, estresse, agressividade, com o hábito de fazer as necessidades no mesmo lugar onde come, brinca e descansa (o que não é normal), coprofagia, devido às péssimas condições do lugar onde viviam e ao tratamento desumano dado por seus criadores ou “responsáveis".

Esta matéria do jornal “O Dia” é apenas um exemplo das covardias que esse tipo de salafrário pode cometer com um cão e da decepção que o comprador pode ter.


Quadrilha Falsifica Cão, Pintando Vira-lata Como Yorkshire.


O animal foi vendido por R$400,00. O dono descobriu a fraude quando o cão passou mal.
(Francisco Edson Alves e Flavio Araújo)

Rio - Um morador de Vila Valqueire quis fazer uma surpresa para a namorada, mas acabou passando por constrangimento: comprou, por R$ 400, um cachorro supostamente da raça Yorkshire pela internet, mas, no mesmo dia, depois de dar o presente para a amada, descobriu que tinha sido enganado. O cão, de quatro meses, é um simpático vira-lata, que tinha sido pintado com Color Jet, uma tinta spray indicada para pintura de móveis de aço, madeira, armários, e outros objetos.

O animal foi vendido através de um site, por uma mulher que se identificou apenas como Priscila. O caso está sendo investigado pela 33ª (Realengo). A diretora da Sociedade União Internacional Protetora dos Animais (Suipa), Izabel Cristina do Nascimento, disse já ter recebido vários cachorros pintados de forma grotesca.



O veterinário Heitor Iglesias, da Clínica Chip Dog, que descobriu a farsa, disse que o animal chegou ao consultório muito debilitado e anêmico. “Foi preciso usar vários remédios, inclusive antibiótico. O que fizeram foi uma crueldade”, disse Heitor, revelando que já atendeu outros casos semelhantes. “Tem uma quadrilha especializada nesse tipo de golpe agindo no Rio. Tenho conversado com colegas do setor e percebido que casos desse tipo estão se tornando comuns”, adverte. 

O engenheiro mecânico X., de 29 anos, detalhou a fraude: “Um homem em uma moto me entregou o cão em casa, mas não me deu nenhuma nota fiscal pela compra. À noite, o bicho, que estava com os olhos vermelhos, começou a passar mal com diarreia e vômitos. O veterinário constatou que ele tinha sido pintado e estava intoxicado pela tinta. Também estava com o rabo quebrado, indicando que houve maus-tratos e orelhas com talas para mantê-las em pé, imitando a raça”, afirma ele, indignado.

Abusos e maus-tratos contra animais configuram crime ambiental, de acordo com a Lei Federal número 9.605 de 1998 (Lei de Crimes Ambientais) e devem ser comunicados à polícia, que registrará ocorrência, instaurando inquérito. Caso maus tratos sejam comprovados, os agressores podem pegar de três meses a um ano de prisão.

Matéria completa:
http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2014-11-27/quadrilha-falsifica-cao-pintando-vira-lata-como-yorkshire.html


Vejam mais um caso de uma terrível covardia:

Filhote Macho de Cão é Vendido Como Fêmea Após Ter o Órgão Genital Mutilado