Avanços
garantem melhor qualidade de vida para animais.
(Por Renata
Leite | Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais).
A ampliação
dos cuidados de saúde com os animais, além de mais redobrada por parte dos
tutores, agora vem se modernizando com a ajuda da tecnologia e dos avanços da
ciência. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais
(Abinpet), o país detém aproximadamente 52,2 milhões de cães e 22,1 milhões de
gatos, sendo assim avaliado como a segunda maior população de animais
domésticos no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.
Com essa
população em potencial crescimento, os investimentos em saúde veterinária vem
tomando espaço no mercado.
Um marco
desse progresso está na ortopedia animal, uma vertente significativa para a
saúde, que respinga na melhoria e extensão da qualidade de vida dos nossos
companheiros domésticos, que tanto amamos e queremos ver bem.
Por
intermédio da ciência, contamos agora com as impressões 3D, que reproduzem a
lesão fidedigna de um animal com o auxílio da imagem tirada em radiografias e
ultrassons. Com isso, as imagens são impressas como protótipos tridimensionais
em menos de 24 horas, o que facilita o diagnóstico e a visibilidade interna
causada pela fratura. “Essa possibilidade de vermos a fratura de uma maneira
mais próxima da realidade é ideal para que possamos planejar a melhor abordagem
e testá-la neste objeto, especialmente em casos mais delicados e cirurgias de
risco”, afirma Cassio Ricardo Auada Ferrigno, professor do curso de veterinária
da Universidade de São Paulo (USP) para o portal Terra.
Outro
técnica, ainda em testes, é o uso de implantes, que antes, só podia ser
substituído por inteiro e, que agora, consegue reconstruir as partes do osso
lesionadas através do equipamento 3D. A prótese também se adapta à anatomia
animal.
O doutor
com mais de 20 anos de experiência, conta que o ramo da ortopedia animal, tem
sido muito explorada pelos cientistas. Desde que o método alternativo chegou ao
Brasil, há quatro anos, se obteve um aproveitamento de 40% dentre os
tratamentos. Faz uso dessa prática, a Universidade de São Paulo (USP), que
possui uma única impressora 3D em solo brasileiro.
Em contrapartida
Por mais que
se esteja em uma onda de descobertas positivas acerca da ortopedia animal entre
outros avanços, se fala muito pouco sobre os diagnósticos de prevenção, como é
o caso da artitre ou poliartrite autoimune, patologias dificilmente
identificada e, também, as que mais atinge os animais.
Os motivos
ainda são desconhecidos, mas discorre-se que, sejam causadas por algum desgaste
nas articulações e, que podem desencadear outras doenças. “Dificilmente o cão
ou o gato é trazido para o ortopedista logo de imediato e sim apenas quando já
está mancando, porém, a ida regular ao clínico pode trazer o diagnóstico da
artrite ou poliartrite. Às vezes, o animal fica mais apático, quieto e os
tutores acham que é apenas uma mudança de comportamento, mas pode ser dor e
quanto mais cedo ele é levado, melhor será o tratamento”, ressalta Vanessa
Couto de Magalhães Ferraz, veterinária e especializada em ortopedia animal.
Com um
diagnóstico mais frequente em cães, os gatos também são atingido, no entanto,
são mais difíceis de serem detectados, já que os bichanos são menos agitados
que os cachorros. No geral, as raças mais atingidas são as de médio e pequeno
porte, a partir dos quatro aos sete anos de vida.
Infelizmente,
a enfermidade não tem cura, mas pode ser tratada com sessões de fisioterapia,
acupuntura e medicamentos.
Para
garantir a prevenção de toda e qualquer doença animal é primordial que o tutor
esteja em dia com as idas de rotina ao centro médico veterinário.